Autoprodução e Geração Distribuída: quais são as diferenças?

A busca das empresas por mais economia nas contas é constante e pode vir de diversas áreas. Seja dos processos organizacionais, da estrutura ou da conta de luz, por exemplo. E quando o assunto é energia, sabemos que gerar a própria é uma saída que traz benefícios, como economia e sustentabilidade. Para isso, existem duas modalidades principais: a autoprodução e a Geração Distribuída. Analisar e selecionar a que melhor se encaixa para seu negócio vai fazer toda a diferença no fim do mês.

Claro que, antes de decidir, é importante entender melhor sobre cada um. Dessa forma, poderá fazer a escolha certa! Acompanhe este conteúdo e saiba quem pode aderir, as características de cada tipo, as fontes de energia e muito mais. Boa leitura!

“Preciso instalar painéis solares para gerar minha própria energia?” Felizmente, não! Confira aqui o que você pode fazer.

Entenda como funciona a autoprodução e a Geração Distribuída

Primeiramente, saiba que todo mundo tem direito de gerar sua própria energia. Essa liberdade é garantida, inclusive, por normas específicas que regulamentam cada tipo, como a lei 14.300/22 para Geração Distribuída e o decreto 2.003/96 para autoprodução. Então, agora só resta analisar qual mais faz sentido para a sua realidade e começar a usar.

A autoprodução abrange o chamado Mercado Livre de Energia, onde dá para gerar sua própria energia para cobrir parcial ou totalmente as demandas necessárias. Para isso, a unidade produtora recebe uma autorização para gerar energia para uso exclusivo por meio de uma fonte ― solar, biomassa e eólica. Uma curiosidade interessante: essa modalidade ganhou destaque nos anos 90, por conta da privatização das concessões hidrelétricas.

Já a Geração Distribuída está atrelada ao ambiente regulado e é exclusiva para consumidores cativos, ou seja, residências e empresas de Baixa Tensão. Aqui, é um mecanismo para estabelecer uma usina e gerar créditos, abatendo do valor da fatura. Um detalhe relevante é que você não precisa necessariamente instalar um sistema na sua empresa, o que torna tudo mais fácil. Explicaremos mais sobre isso no próximo tópico, confira.

Nas duas modalidades, a usina de energia pode ser construída nos arredores do local de consumo ou distante. Contudo, há algumas limitações. Na autoprodução, ela pode estar em qualquer lugar do país, inclusive em diferentes submercados. Mas, na Geração Distribuída, o local que vai consumir e a usina precisam estar na mesma área de concessão.

Aqui, conseguimos esclarecer o que é e como funciona cada tipo de geração de energia. Também, deve-se saber que tipo de consumidor se enquadra em cada uma, para que você possa saber qual contratar. Abaixo, explicaremos as regras de adesão para cada forma de produção.

Saiba quem pode gerar energia

Como mencionamos antes, existem normas reguladoras da autoprodução e da Geração Distribuída. Além de detalhes técnicos, elas indicam qual tipo de consumidor para cada categoria. Isso padroniza o uso, auxilia os órgãos fiscalizadores e ajuda os que usufruem a escolher o melhor para seu objetivo.

A autoprodução, por exemplo, é destinada para grandes consumidores de energia. Como é de grande porte ― a exemplo de indústrias ―, ele deve necessariamente estar conectado em média ou alta tensão (grupo A). Então, se sua empresa se encaixa nessa descrição, essa é a opção certa!

Agora, se for residência, pequenas empresas e indústrias, a Geração Distribuída vai suprir a demanda! Ela é destinada para quem está dentro do Ambiente Regulado de Energia, ou seja, o mercado cativo. Desse modo, podem fazer parte do grupo A ou B e devem fazer a contratação diretamente com a distribuidora de energia. Assim, não precisa ser um grande consumidor de energia para ter acesso.

Lembrando que a Geração Distribuída vem ganhando cada vez mais destaque. Isso se dá pelo aumento na conta de luz e pelas discussões em torno do Marco Legal da Geração Distribuída. Para ter uma ideia, mesmo durante a pandemia, esse tipo de produção instalou 4,1 GW, da capacidade total de 6,6 GW, entre 2020 e 2021. E quem divulga esses dados é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Veja como dar o primeiro passo para gerar sua própria energia

Bom, ficou claro que qualquer um pode aproveitar a geração própria de energia e economizar com isso. Mas aí vem a dúvida: por onde começar? Comece fazendo uma pesquisa das empresas que oferecem esses serviços focados no tipo de fonte energética que você tem interesse. Aqui, deixamos a indicação da energia solar. Ela é de fácil acesso e já possui um mercado expressivo no país. Ou seja, profissionais mais experientes para lidar com essa solução.

Depois de escolher o de energia e a parceira que irá contratar, resta começar os trabalhos. Sua parceira indicará os melhores produtos e cuidará da instalação. Por isso, é tão importante dar uma atenção especial na hora de escolher a prestadora desse serviço.

Não sabe como escolher ou ainda tem muitas dúvidas sobre autoprodução e Geração Distribuída? Procure uma consultoria especializada no assunto! Um consultor da área pensará na realidade da sua empresa e poderá dar as melhores indicações. O Grupo BC energia é uma ótima indicação de parceiro. Conheça mais sobre ele clicando aqui. E continue acompanhando o blog para saber mais.