14 de dezembro de 2021

Geração Distribuída: saiba como este modelo proporciona economia de energia de maneira acessível

grupobc

Atualmente, é quase impossível não se sentir frustrado com os custos da conta de luz no Brasil. Não é à toa, afinal, o cenário de provável escassez e racionamento deixa ainda mais alto o valor das bandeiras tarifárias. E, consequentemente, aumenta o impacto no bolso de toda população, principalmente, dos empresários. Para você ter uma ideia, essa despesa chega a ocupar 40% dos custos de um negócio. Diante dessa situação, sabemos que tomar medidas para alcançar a economia de energia é fundamental. Mas como ir além de trocar aparelhos ultrapassados ou conscientizar os colaboradores? A resposta é a Geração Distribuída.

Esse recurso tem como objetivo tornar mais acessível a utilização de fontes renováveis. Algumas pessoas ainda acreditam que os painéis solares são obrigatoriamente necessários, mas, não se engane. Aqui, mostraremos como é fácil utilizar esse tipo de fornecimento de energia, inclusive, sem necessitar de grandes investimentos. Acompanhe e saiba mais!

O que é a Geração Distribuída?

Quando falamos de energia fotovoltaica (produzida por meio do sol), grande parte da população acredita que é um serviço do futuro. E, quem não pensa assim, tem em mente que o valor despendido para utilizá-la é gigantesco. Se você é uma dessas pessoas, saiba que mudará de ideia durante este texto. Isso porque a Geração Distribuída foi regulamentada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para facilitar o uso desse insumo aqui no país.

Em resumo, ele é eficiente porque é limpo, renovável e inesgotável. Com essas características, além de não agredir o meio ambiente, também é capaz de promover uma economia de energia de até 18%. Entre os motivos dessa redução de custos, está a não utilização da água como uma de suas fontes, já que, atualmente, as despesas mais altas se dão devido à crise hídrica.

Nesse modelo, a produção pode acontecer na própria unidade consumidora ou próxima a esse local. Também, é possível contratar uma empresa geradora (que possui usina) ou comercializadora (que atua como gestora de carteira), de forma livre. Você tem a possibilidade de escolher a que mais faz sentido para sua necessidade, decidir por um plano e solicitar a migração.

Para isso, não é necessário instalar painéis solares. Assim, não exige grandes investimentos. Ao fazer a contratação, é possível utilizar uma usina compartilhada e, os créditos produzidos, são enviados à distribuidora convencional da sua cidade. Ela, por sua vez, tem a responsabilidade de abater o valor da sua conta mensalmente.

No próximo tópico, conheça os 3 modelos de Geração Distribuída disponíveis no mercado. Confira!

Quais são os modelos de Geração Distribuída?

Existem diferentes tipos de consumidores no mercado, como as residências, pequenas, médias e grandes empresas. E, para atender cada uma delas, foram criadas 3 formas diferentes de Geração Distribuída. Abaixo, entenda cada uma delas em detalhes.

1. Geração Compartilhada

Aqui, vamos supor que você possua uma clínica de estética no centro da cidade. Conversando com o proprietário do comércio ao lado, percebeu que os dois não estão satisfeitos com os custos de energia. Como possuem negócios perto um do outro, podem realizar um acordo e compartilhar uma usina solar. Dessa forma, os créditos serão divididos e utilizados, mais tarde, para reduzir o preço da conta de luz.

Para realizar essa contratação, é necessário ter dois ou mais interessados que ficam na mesma área de concessão. Normalmente, a decisão é realizada por meio de uma cooperativa ou consórcio. Você percebeu que não há instalação de painéis solares? Interessante para o bolso, não é mesmo?

2. Autoconsumo Remoto

Agora, vamos imaginar outro cenário. A sua clínica de estética, que comentamos acima, tem 3 filiais em endereços distintos dentro do município, mas, ainda, são atendidas pela mesma distribuidora. É possível atingir a economia de energia em cada uma delas, tendo o sistema gerador instalado em apenas uma das unidades. Ou seja, o excedente de um lugar, pode ser compensado em outros imóveis de titularidade igual.

3. EMUC (Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras)

Para entender o último modelo, considere que seu negócio está localizado dentro de um shopping. Os outros lojistas também procuram pela economia de energia e, por isso, resolvem aderir à Geração Distribuída. Neste caso, o EMUC (Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras) é o ideal.

Isso porque ele atende diferentes locais que ficam no mesmo endereço, como prédios comerciais e condomínios. Nesses casos, a conexão elétrica com a distribuidora é única, porém, a utilização é controlada de forma individual. O sistema é instalado diretamente no lugar em que a energia é utilizada e, tanto o valor para construção e manutenção, como os descontos na conta de luz, são divididos.

Na última parte deste conteúdo, entenda como funciona a migração para a Geração Distribuída. Saiba mais!

Como funciona a migração para a Geração Distribuída?

Independentemente do modelo que mais se encaixa em seu consumo, para realizar a migração, você precisa entrar em contato com uma empresa especializada. Porém, a forma mais fácil de mudar para este serviço é por meio da Geração Compartilhada. Afinal, ela é perfeita para quem está cansado das despesas altas e quer reduzi-las sem grande esforço.

Nesse caso, não existem gastos com implementação. Sua única tarefa é conversar com o Grupo BC Energia e informar sua necessidade. Então, nossa equipe fará um estudo de viabilidade para entender as melhores condições para o seu negócio. Como essa é uma mudança significativa, sabemos que é comum ter receios. Mas garantimos que é uma maneira de diminuir os custos sem riscos.

Se você quiser ter uma ideia do quanto impactará no caixa da companhia, simule sua economia em nosso site. Também é possível entrar em contato com nossos especialistas para tirar dúvidas. Esperamos você!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *